Monday, November 4, 2013

José Guilherme, um vinho da Herdade dos Arrochais

Uma designação pouco comum para vinho

Num comentário a um antigo post deste blogue, um dos nossos seguidores e hoje blogger convidado, deu-nos nota de um excelente vinho branco, que consumia em Angola com alguma regularidade.

O José Guilherme, assim se designa, era um vinho que eu desconhecia, o que motivou a promessa de escrever um post sobre ele, mas apenas quando tivesse a oportunidade de o consumir.

Claro que não estava em causa duvidar da qualidade do produto, mas apenas aproveitar a oportunidade para alargar a minha cultura vinícola e cumprir com um compromisso que assumimos no blogue: não escrever sobre vinhos que não tivéssemos experimentado.

Será mais fácil de encontrar em Angola?

Coloquei o José Guilherme na minha lista de compras e solicitei ao grupo de amigos do blogue, que me desse pistas e a sua opinião sobre este vinho, tendo concluído que ninguém verdadeiramente o conhecia.

Como uma outra regra que temos seguido é a de não contactar directamente os produtores, a não ser quando estamos de visita às adegas, iniciámos o processo de procura do José Guilherme nos tradicionais locais de venda.

Apesar de admitir que nem todos tivessem tido um grande envolvimento na procura, o que é certo é que não havia meio de encontrar o José Guilherme, tendo o tema passado a ser motivo de conversa em todas os nossos encontros gastronómicos.

Foi pois com enorme excitação que recentemente recebi um telefonema de um amigo a informar-me que tinha na sua posse uma garrafa do vinho que eu andava a procurar e que estava na disposição de a partilhar comigo.

Por coincidência, tal acabou por acontecer num almoço de despedida de um familiar próximo, que irá passar os próximos meses em Angola, local onde provavelmente será mais fácil encontrar o José Guilherme.

Sobre o vinho e onde o adquirir

Sobre o vinho, confirma-se o que havia sido dito pelo nosso seguidor, trata-se de um excelente vinho alentejano, de 14º, da Herdade dos Arrochais, Amareleja, produzido à base das castas Antão Vaz e Arinto.

Quando perguntei ao meu amigo onde encontrou o José Guilherme e quanto tempo tinha levado até encontrá-lo, respondeu-me que perdera apenas alguns segundos porque o tinha encomendado pela internet.

Sinais dos tempos.

À vossa saúde!

VL

Novembro | 2013

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